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Em 2025 a Coletiva Circula trouxe para a 19a Primavera dos Museus a proposta de
sentar em roda e, sobretudo, favorecer o diálogo e fortalecer o sentido de coletivo. Em parceria novamente com o Museu Casa de Benjamin Constant, em Santa Teresa no Rio de Janeiro, pensamos o tema proposto para esse ano a partir do
convívio e da reflexão sobre práticas e hábitos.
Diante da diretriz essencial da Coletiva Circula do entendimento da Economia Circular como caminho para rever práticas artísticas e repensar o mundo por meio de projetos culturais, realizamos dois encontros no final de semana. No sábado, nos reunimos para uma Conversa no Jardim, sob o céu e luz natural, ressaltando a temática do mural que foi pintado pelo artista Edu Universus com geotintas: uma oportunidade de celebrar e homenagear os povos originários e destacar a importância de nos fazermos ouvintes a seus saberes ancestrais e regenerativos. Também de destacar que são justamente os mais afetados pelas mudanças climáticas, como consequência do racismo ambiental. Além disso, a entrega da audiodescrição do mural para o museu, sublinha a valorização da diversidade em seu sentido mais amplo, reforçando a necessidade de uma sociedade mais igualitária. O que passa pela questão da inclusão, que contribui para que tod@s possam participar das produções culturais e dos debates nos espaços da cidade.
No domingo, o viés passou pelo reconhecimento de fazeres que favorecem a saúde e vida útil dos materiais e repensam costumes e convenções do nosso cotidiano, atentando para valores de circularidade. Em parceria com a Tanina Ateliê, levamos ao museu uma edição especial do Fio da Meada, propondo uma roda de reparos e a leitura do livro infantil sobre Economia Circular "Manu e a ciranda de tudo". Nesse encontro, incentivamos a troca entre os participantes e o consumo de trabalhos autorais diretamente com quem faz, assim como o de peças de segunda mão com a presença do Katu Brechó.
As mudanças climáticas já são uma realidade e a cultura atravessa isso de muitos modos. Cada um de nós, como fazedor ou consumidor, impactamos e somos afetados de alguma forma. E embora, atitudes individuais façam diferença, mais que nunca,
a solução é coletiva.
Quem compôs a Coletiva Circula
na 19a Primavera de Museus
Carlos Viegas
Thaiza Duarte
Museu Casa de Benjamin Constant
Idealização, curadoria,
audiodescrição, mediação, produção e registros
Produção, espaço
e acolhimento
Gravação e Estúdio
(AD do mural)
Eduardo Universus
Artista visual e autor do mural
Alexandre Nadai
Jéssica Ayô
Jornalista, sambista e ativista antiracista
Intervenção Poética
Nadir Machado
Supervisão - roteiro
(AD do mural)
Dani Perinha
Consultora de AD e acessibilidade e ativista PCD
Xama Tsiruipi
Indígena - Xavante/MT
Tanina Atelier
Fio da Meada
Su Cadomba
Mediadora indígena
Luciano Marciano
Fotografia
Marcelo Figueiredo
Músico na Leitura do livro
"Manu e Ciranda de tudo"
Katu Brechó
Brechó
Ana Cristina Cunha
Autora e contadora de história do livro "Manu e a Ciranda de tudo"
Áurea Bicalho
Autora do livro "Manu e a Ciranda de tudo"

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